Medir as terras para fixar os limites
das propriedades era uma tarefa importante nas civilizações antigas,
especialmente no Egito. Ali as enchentes anuais do rio Nilo inundavam as áreas
férteis e derrubavam os marcos fixados no ano anterior, obrigando os
proprietários de terras a refazer os limites de suas áreas de cultivo.
Impunha-se assim a tarefa de refazer os limites com base em informações
parciais ou, quando destruídas por completo as fronteiras, tratava-se de
refazê-las de modo a demarcar o desejado número de propriedades, conservando as
áreas relativas que possuíam no passado. Os egípcios tornaram-se hábeis
delimitadores de terras e devem ter descoberto e utilizado inúmeros princípios
úteis relativos às características de linhas, ângulos, e figuras, como por
exemplo, o de que a soma dos três ângulos de um triângulo é igual à de dois
ângulos retos, e o de que a área de um paralelogramo é iguala do retângulo que
tenha a mesma base e a mesma altura.
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